“A inteligência artificial não é uma onda, mas um grande tsunami”, afirma Walter Longo na Expoagas 2023
A abertura do segundo dia de palestras da Expoagas 2023 contou com o Teatro do Sesi, na FIERGS, lotado para acompanhar as reflexões agregadas por Walter Longo, Mentor de Estratégia e Inovação da Synapsys International, sobre o mundo pós-digital. Na quarta-feira, 22, o especialista em inovação falou sobre de que forma as pessoas e empresas precisam, de uma vez por todas, enxergar o big data como aliado e utilizar as tecnologias disponíveis para melhorar as relações e resultados.
“Atualmente, para gerirmos uma empresa, temos de entender as particularidades e preferências de cada pessoa e não apenas olhar para o nosso negócio”, pontuou. Segundo Longo, o big data é algo que pode ser feito por qualquer um que tenha atitude de iniciar uma relação individualizada com seus clientes. “A evolução do varejo é caminhar entre o digital e o experiencial. Só com uma gestão de dados efetiva se consegue isso“, frisou.
Outra inovação abordada por Longo foi o metaverso. Sobre essa tecnologia que, segundo o ele, deverá movimentar cerca de US$ 13 trilhões no mundo até 2030, citou exemplos de redes que já utilizam para ir muito mais além que a venda de produtos. “O metaverso possibilita relacionar itens, entregar um universo de informações e oferecer uma experiência muito mais completa. Além disso, permitirá a inclusão de milhares de pessoas com mobilidade reduzida”, comentou.
Por fim, relacionou a inteligência artificial com um grande tsunami, salientando como este é um artifício poderoso e que provocará mudanças permanentes para a sociedade e as empresas. “A inteligência artificial não é apenas uma onda. Estamos falando de profundos impactos na nossa vida pessoal e profissional. Como gestores, precisamos entender o que é, intuir o que irá afetar no nosso negócio e se preparar para isso”, enfatizou. “Todas essas tecnologias podem ser para o bem ou para o mal, depende da forma como olharmos para tudo isso. O certo é que não nascemos para ficar fazendo coisas repetitivas. Nascemos para sonhar, imaginar, desejar, ser humano“, concluiu
Fonte: Enfato Multicomunicação