Gaúcho representa o Brasil como jurado em competição de churrasco americano no Texas, nos Estados Unidos

O mestre parrillero Antônio Costaguta, conhecido como El Topador, acaba de voltar dos Estados Unidos, onde participou – como jurado – do Festival de Churrasco Syndicate Smoke Down, realizado em Fort Worth Stockyards, no Texas, Estados Unidos. Representando a icônica cultura do churrasco sul-americano, Costaguta se destacou entre os jurados – único brasileiro – que avaliariam mais de 70 assadores que competiram no evento.

À frente de uma das maiores plataformas dedicadas ao churrasco no Brasil, Costaguta teve a missão de avaliar dezenas de preparos de carne, aplicando sua expertise para analisar cada prato sob critérios rigorosos, incluindo aparência, textura, fumaça e, é claro, sabor. Sua presença no painel de jurados trouxe um toque sulista ao evento, proporcionando uma troca cultural enriquecedora entre as tradições do churrasco gaúcho e as técnicas inovadoras do churrasco americano.

O festival, que além de ser uma competição, serve como um encontro para os amantes do churrasco, reuniu uma legião de entusiastas ávidos por desvendar os segredos por trás do famoso Smoked BBQ. O método de defumação utilizado no churrasco americano é caracterizado por longas horas de cocção em baixa temperatura, muitas vezes chegando a impressionantes 14 horas, em carretas defumadoras alimentadas por fumaça de lenhas de árvores frutíferas.

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Para Antônio, que é um especialista na tradição do churrasco gaúcho e fronteiriço, essa imersão no universo do BBQ americano foi uma experiência enriquecedora. Sua participação como jurado no Festival de Churrasco Syndicate Smoke Down não apenas reforça os laços entre as culturas gastronômicas do sul dos Estados Unidos e do sul do Brasil, mas também destaca a universalidade e a paixão compartilhada pelo churrasco em todas as suas formas e técnicas.

“Foi fascinante observar as diferenças e semelhanças entre as técnicas do churrasco sulista e do churrasco texano”, compartilhou Costaguta. “A paixão pela carne e o cuidado com os detalhes são universais, mas cada cultura tem suas nuances que tornam o churrasco uma experiência única.”

Após sua jornada pelo Texas, Costaguta retorna ao Rio Grande do Sul com um novo repertório de conhecimentos sobre o churrasco americano, prontos para serem compartilhados e incorporados às tradições sulistas. Na bagagem, uma certeza: o que separa os dois universos é a técnica.

Técnica de preparo: No churrasco gaúcho, a técnica mais comum é o uso da churrasqueira com fogo de chão ou de lenha, onde as carnes são assadas lentamente em espetos, geralmente com temperos simples, como sal grosso. Já o churrasco americano, especialmente o estilo BBQ do sul dos Estados Unidos, é conhecido pela técnica de defumação, onde as carnes são cozidas em temperaturas baixas e por longos períodos, muitas vezes utilizando carretas defumadoras e uma variedade de marinadas e temperos.

Tipo de carne: No churrasco gaúcho, cortes como picanha, costela, e linguiça são muito populares. No churrasco americano, cortes como brisket (peito bovino), costelas de porco e de boi, e pulled pork (carne de porco desfiada) são comuns.

Temperos e marinadas: Enquanto o churrasco gaúcho muitas vezes se concentra em realçar o sabor natural da carne com sal grosso, o churrasco americano pode envolver marinadas complexas, com camadas de tempero e molhos de churrasco, que podem variar em doçura, acidez e picância.

Tempo de preparo: O churrasco gaúcho tende a ser mais rápido, com as carnes sendo grelhadas a altas temperaturas por um período mais curto de tempo. Por outro lado, o churrasco americano, especialmente o estilo de defumação, pode levar várias horas ou até mesmo um dia inteiro para ser preparado, devido à técnica de cocção em baixa temperatura e à necessidade de tempo para que os sabores se desenvolvam plenamente.

A viagem que fez Costaguta mergulhar no universo do churrasco americano irá resultar em episódios para o seu programa de TV, além de nova temporada para o canal no YouTube.
Mais informações em @eltopador e https://www.eltopador.com.br/

Fonte: Tati Feldens | Ascom El Topador 

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