Terça Lírica apresenta O Telefone, uma ópera de 1947 que narra o vício do mundo moderno

Embora composta nos anos 1940, a ópera cômica O telefone continua atual. Encomendada pelo Ballet Society ao compositor italiano, naturalizado norte-americano, Gian Carlo Menotti (1911-2007), o espetáculo mostra os vícios da humanidade em aparelhos eletrônicos. Uma versão atualizada será apresentada em mais uma edição do Terça Lírica, no dia 17 de setembro, às 19h, no Auditório Oswaldo Stefanello, do Palácio da Justiça.

Com curadoria de Flávio Leite e direção cênica de Áurea Baptista, O telefone tem no elenco a soprano Elisa Machado no papel de Lucy, o tenor Felipe Bertol no papel de Ben e Patrick Menuzzi ao piano.

Na história, o jovem Ben vai à casa da namorada Lucy para pedi-la em casamento, mas ela não sai do telefone. Depois de várias tentativas e vários telefonemas, ele precisa ir embora. Da rua, faz nova tentativa e, finalmente, consegue falar à amada o que sente. Lucy consente e os dois se juntam em um dueto romântico por meio da linha telefônica.

O Telefone aborda de forma bem-humorada e leve como a modernização traz, ao mesmo tempo, aproximação e distanciamento. A obra de Menotti reflete em uma apresentação bem-humorada, sobre o conflito do principal meio de comunicação da atualidade: o celular na vida social, refletindo também sobre a reconfiguração de uma relação através do amor, da identificação com o outro, do afeto e da atenção”, destaca Leite.

SERVIÇO
17 de setembro | Terça-feira | 19h
Terça Lírica apresenta O Telefone
Onde:
Auditório Osvaldo Stefanello do Memorial do Judiciário RS – 6º andar – Praça Marechal Deodoro, 55 – Centro Histórico
ENTRADA GRATUITA

Fonte: Roberta Amaral | Jornalista
Terça Lírica – O Telefone por @vitoriaproenca

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