Campanha Por Toda Infância, da Aldeias Infantis SOS, quer garantir direitos fundamentais de crianças e adolescentes

Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Rio Grande do Sul conta atualmente com mais de três mil crianças e adolescentes em situação de acolhimento, sendo 536 estão disponíveis para adoção. Esse cenário reflete a realidade de milhares de jovens que crescem longe do convívio familiar.
Em resposta a esse quadro alarmante, a Aldeias Infantis SOS, organização global que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, lançou a campanha Por Toda Infância. A ação tem como principal objetivo sensibilizar e engajar a sociedade para garantir os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, por meio da captação de recursos que serão direcionados para projetos de fortalecimento familiar e vínculos comunitários.
Com isso, a organização busca romper o ciclo de separação parental, abandono, negligência e abuso, para garantir que nenhuma criança cresça sozinha.
As doações podem ser feitas pelo site: www.portodainfancia.org.br
A cada 350 mil reais arrecadados é possível garantir o atendimento direto de 20 famílias ou, aproximadamente, 120 pessoas com ações de fortalecimento familiar por 12 meses.
“A campanha Por Toda Infância é um convite para que toda a sociedade participe dessa mudança, por meio de doações que possibilitem o apoio a mais famílias e garantia de que jovens em situação de vulnerabilidade social possam crescer em um ambiente seguro e amoroso, para se tornarem sua melhor versão”, afirma Michéle Mansor, Gerente Nacional de Desenvolvimento Programático da Aldeias Infantis SOS.
Além de captar recursos, a campanha também almeja fortalecer o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, documento no qual a Aldeias Infantis SOS colabora por meio de sua participação no grupo de trabalho do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Acolhimento de crianças e adolescentes
Para apoiar e proteger crianças, adolescentes e jovens que perderam o cuidado de suas famílias, a Aldeias Infantis SOS oferece um espaço familiar e comunitário denominado Casa Lar. No Rio Grande do Sul, ficam localizadas em Santo Antônio da Patrulha e Santa Maria, atendendo 20 e 30 crianças respectivamente. Todos têm idades entre 0 e 18 anos e foram separados do vínculo parental por decisão judicial e acolhidos pela organização.
Cada residência conta com uma Mãe Social (cuidadora residente), responsável por cuidar de até 10 crianças numa rotina de cuidado e proteção, e que conta com o suporte de uma equipe multidisciplinar, composta por um coordenador, assistentes sociais e psicólogos.
Em Porto Alegre, a organização tem uma atuação por meio da ação humanitária #JuntosPorRS que apoia as vítimas das enchentes e, desde o ano passado, está acompanhando cerca de 240 famílias.
Fonte: Aurora Comunica
/divulgação