Espetáculo Etérea proporciona mergulho nas emoções silenciadas através de combinações sonoras inventivas
Em uma mistura de música autoral, dança, poesia e performance, sequência de shows da compositora e musicista Elisa Terra mergulhará nas temáticas do amor, da cura e da redenção. Shows acontecem no Teatro Glênio Peres e no Centro Histórico Cultural da Santa Casa (CHC).
A música pode ser uma forma de permitir que as pessoas sintam livremente. Quando falamos de mulheres, ainda mais, já que há um histórico de repressões e pressões no ser mulher. A cantora e compositora Elisa Terra, há pelo menos 5 anos, produz canções sobre essas questões. Em outubro, a artista apresenta seu novo espetáculo, Etérea, um convite sensorial para o público mergulhar nas musicalidades brasileiras.
O espetáculo se divide em dois atos complementares, Centelha e Expansão, em datas e locais diferentes. O primeiro acontece no Teatro Glênio Peres, nos dias 3 e 4 de outubro, às 19h. Entrada franca. A distribuição de convites acontece na Seção de Memorial da CMPA, de segunda a quarta-feira, ou 30 minutos antes do show.
Já o segundo ato, convida o público para um espetáculo inédito: Elisa Terra e sua banda recebem a Sucinta Orquestra, trio de cordas formado por Clarissa Ferreira no violino, Bibiana Turchiello também no violino e Luyra Dutra no violoncelo. As cordas associadas à música de Elisa compõem um espetáculo que promove o encontro de texturas e timbres diferentes. O show acontece dia 21 de outubro, às 20h, no Centro Histórico Cultural da Santa Casa (CHC). Os ingressos estão à venda na plataforma Sympla, a partir de R$35.
Em Etérea, a artista apresenta um espetáculo em que a música se expande para além da canção, evocando diversas linguagens, como o improviso, a poesia e a performance híbrida. A formação junta baixo, piano digital, violão, bateria e percussões, saxofone e flauta — além de trilhas e efeitos eletrônicos — criando texturas que vão do intimista ao apoteótico.
Fruto de uma pesquisa musical realizada por Elisa nos últimos anos a partir de seu trabalho autoral, o espetáculo é totalmente imersivo.. O cerne é a música como lugar em que as emoções e sentimentos são possíveis. “Gosto muito de falar sobre o amor e principalmente sobre ele em uma visão de mulher — não de forma estereotipada, mas crítica”, comenta a artista.
A banda é composta por Gustavo Viríssimo no baixo; Iaías Luz na guitarra e no violão; Cauê Zinn no piano digital; Eduardo Morlin na flauta transversal; JP Siliprandi no saxofone alto; João Bauken na bateria; Wagner Menezes nas trilhas e efeitos eletrônicos. Para Elisa, esse é um dos diferenciais do show. A multiplicidade de sinfonias no palco é como uma “constelação”, uma formação de até dez músicos e musicistas em cena.
O público pode esperar uma experiência sensorial que vai além de um show de música. Para Elisa, os dois atos terão em comum a proposta de proporcionar um mergulho para se desfazer das defesas e deixar emergir as emoções. “O conceito por trás de Etérea é esse: quando nos despimos das resistências, das defesas, das aparências, o que resta? É o que está vivo, o que habita o domínio do desconhecido, o que não dá pra prever, controlar, mascarar”, sintetiza a artista.
SERVIÇO
O que: Espetáculo Etérea
Ato 1: Elisa Terra + Banda
Quando: 3 e 4 de outubro, às 19h
Onde: Teatro Glênio Peres – Câmara Municipal de Porto Alegre
Av. Loureiro da Silva, 255 – Centro Histórico
Ingresso: Entrada franca
Ato 2
O que: Espetáculo Etérea
Ato 2: Elisa Terra, com Sucinta Orquestra
Quando: 21 de outubro, às 20h
Onde: Teatro do CHC -Centro Histórico-Cultural da Santa Casa Porto Alegre
Av. Independência, 75 – Independência, Porto Alegre
Ingresso: A partir de R$35, via Sympla
Fonte: Anna Ortega
Divulgação Etérea/ Elisa Terra/ Crédito: Vinícius Angeli
