Curiosidades 1
Tripla homenagem (1)
Tem gente a quem não basta apenas uma homenagem. Pelo menos é que o pensaram, em determinados momentos, os vereadores de Porto Alegre, denominando vários logradouros e espaços públicos com o nome da mesma pessoa.
O general Manuel Luís Osório, patrono da Cavalaria, é três vezes homenageado, dando nome à Praça General Osório (Centro Histórico) e à Rua Visconde do Herval (Menino Deus/Azenha) e Rua Marquês do Herval (Moinhos de Vento), ambos títulos nobiliárquicos do referido general.
Tripla homenagem (2)
Outro que mereceu uma tripla homenagem foi o engenheiro militar Otávio Francisco da Rocha, nascido em Pelotas a 23 de setembro de 1877. Foi jornalista ligado ao jornal A Federação, deputado federal por dois mandatos e prefeito de Porto Alegre, de 1924 a 1928.
Otávio Rocha morreu aos 50 anos e seu nome ficou perpetuado emprestando seu nome a uma rua, uma praça e a um viaduto.
Chácara na Rua Alberto Bins
Você sabia que aquela região do centro onde está localizado o Hotel Plaza São Rafael era uma chácara, pertencente à família Pinto Bandeira, e que esta chácara se chamava, justamente, São Rafael? E que ruas começaram a ser abertas somente ali por 1874?
Cinco Paus
Um dos nomes mais curiosos de rua em Porto Alegre foi dado a uma pequena via de uns 50 metros, atrás do prédio administrativo da Prefeitura, ali na Siqueira Campos. Trata-se da Travessa Mario Cinco Paus. A denominação homenageia um jornalista e advogado que nasceu e viveu na capital de 1890 a 1949. Em virtude de seu envolvimento em causas sociais, estudou Direito de forma autodidata, sendo mais tarde habilitado como advogado. Ele foi um dos criminalistas mais requisitados de sua época, especialmente por pessoas de baixa renda, por conta de sua fama de benfeitor.
Posto do avião
A cidade é pródiga em construções e prédios curiosos. Já tivemos, por exemplo, um posto de gasolina em formato de um avião. Ele ficava ali onde hoje é o prédio dos Correios, na rua Siqueira Campos, nos fundos do Santander Cultural.
O “avião”, inaugurado em 1936, ficou parado na pista por 32 anos. O nome era Posto Santos Dumont, mas todo mundo chamava mesmo de “Posto do Avião”. O prédio foi concebido pelo piloto italiano Attilio D’Avanzo, que também era entusiasta dos automóveis.