Carnes nobres e selecionadas, ambiente sofisticado e acolhedor, uma seleção cuidadosa de chopes e cervejas especiais, preço justo e atendimento impecável. Esses são alguns dos predicados do BARO – restaurante que pretende estabelecer um novo conceito em experiência gastronômica na capital gaúcha. Localizado na Rua Barão de Ubá nº9, bairro Bela Vista, o espaço abriu as portas para o público no dia 3 de outubro.

Ana Carolina Reschke Foto: Ricardo Ara

O empreendimento é a realização de um sonho da agora empresária Ana Carolina Reschke. Nascida em Porto Alegre, mas criada nos campos da família em Carazinho, a advogada de 38 anos é assadora desde a adolescência. “Sempre me esforcei para ser uma boa anfitriã e receber meus amigos e familiares com o que tenho de melhor. Uma boa carne, boas bebidas, mas também atenção e carinho”, diz ela. “Essa é a essência do BARO”.

O cardápio foi todo concebido por ela, com contribuições de Sandro Indart, que comanda a cozinha da casa. Uruguaio de Montevidéu, também apaixonado por assado, o chef de 47 anos trabalhou mais de uma década em restaurantes de hotéis em Madri. “Foi um período que definiu muito do meu estilo de cozinhar”, conta ele. “Especialmente os molhos, guarnições e saladas do BARO trazem muito dessas minhas influências da culinária espanhola, italiana e mediterrânea”, diz.

A proprietária é uma amante da cultura e da culinária gauchesca, conhecedora da anatomia do gado, e por isso, extremamente rigorosa na seleção dos cortes. “Fazer churrasco, pra mim, sempre foi uma forma de oração; um ritual que começa na escolha da carne, passa por fazer o fogo, pela recepção dos convidados…”.

Logo na entrada, há um balcão com 15 chopeiras “naja” de torres congeladas, com um sistema integrado de resfriamento e pressão que garante a bebida sempre na temperatura ideal e servida com rapidez. É perfeito para o happy hour com os amigos – ainda mais com os “pinchos” do cardápio, ao melhor estilho espanhol.

A curadoria de cervejas e harmonização ficou a cargo do sommelier (e blueseiro) Solon Fishbone. “Fiz um apanhado geral das quatro escolas clássicas: a alemã, a inglesa, a belga e a americana”, explica ele. Há opções para todos os gostos, de lagers de amplo consumo como Heineken e Amstel, a estilos variados – IPAs, ales, wit bier, saison, porter – produzidos por aquelas que são consideradas as melhores cervejarias gaúchas da atualidade.

“Baro”, do franco, significa “barão”; “homem livre” na definição original. O nome traz o conceito pelo qual a Ana quer que o seu restaurante será identificado daqui pra frente, o de um lugar sofisticado, mas alegre, democrático, onde todos, sem distinção, se sintam em casa. É também uma homenagem à rua em que está situado e ao título de distinção dado às figuras eminentes de antigamente.

O espaço – onde funcionava o Nobel Café – foi totalmente reformado e conta com 120 lugares (sentados), um deck e um mezanino, que pode ser fechado para reuniões particulares e confraternizações. Quem assina o projeto arquitetônico é Gabriela Ordahy, uma das curadoras da Casa Cor RS, com a participação do light designer Eduardo Becker. A modelagem do projeto estratégico e a comunicação foram feitos pela MAR CREATIVE PARTNERS.

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