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O projeto Percurso do Artista retorna depois de cinco anos com a exposição da artista visual Teresa Poester, primeira mulher convidada pelo projeto, após as exposições anteriores de Nico Rocha, Luiz Eduardo Achutti, Flávio Gonçalves, Eduardo Vieira da Cunha e Luiz Gonzaga. A professora aposentada do Instituto de Artes da UFRGS leva à Sala Fahrion (2º andar do prédio da Reitoria) a exposição Até que meus dedos sangrem, com abertura programada para o dia 30 de setembro, às 18h30. 

Com um repertório baseado no desenho, arte na qual utiliza materiais básicos como lápis, papel, caneta, lápis de cor e grafite, Teresa Poester desenvolve sua criação com outros elementos, como impressão, gravura, fotografia, vídeo e manipulação digital com software. Dentre as obras inéditas desenvolvidas pela artista, um dos destaques é a criação homônima à exposição, Até que meus dedos sangrem, produzida por 23 colaboradores. Foram utilizadas 600 canetas BIC vermelhas para a obra-título da mostra, com dimensão de aproximadamente 20 metros quadrados em linóleo branco fosco. 

Ao longo dos últimos anos, a produção da artista visual permaneceu em alta na França, mais especificamente em sua base, Éragny-sur-Epte, cidade localizada a cerca de 70km de Paris e lar do famoso pintor impressionista Camille Pissarro (1830-1903). “Nós [o curador da exposição, Eduardo Veras, e eu] optamos por apresentar o trabalho que fiz na França nesses últimos dois anos desde que me aposentei. Tem também alguma coisa de vídeo que comecei em 2017, mas que nunca foi mostrado. Então, basicamente, a maior parte do trabalho foi feito lá na França, em Éragny-sur-Epte, onde eu moro e tenho um ateliê”, explicou Teresa, em entrevista concedida em agosto ao Departamento de Difusão Cultural da UFRGS

Abertura
Para a vernissage, Teresa Poester convidou o músico Vagner Cunha para realizar a vídeo-performance Labografias. Nela, Cunha fará uma interpretação ao vivo com trilha sonora original a partir das 20h do dia 30 de setembro. Este vídeo teve a colaboração de James Zortéa e Vado Vergara como assistentes de montagem. A exposição terá ainda outros vídeos, como Outubro, Brevários, Até que meus dedos sangrem e o filme 10.357km, de Niura Borges.

Videos
Vídeo-performance Labografiascom vídeo de Teresa Poester e composição original de Vagner Cunha. Apresentação ao vivo será às 20h no vernissage. Este vídeo teve a colaboração de James Zortéa e Vado Vergara como assistentes de montagem.

Vídeo-instalação Outubro(2019): elaborado por Teresa Poester, com trilha original de Vagner Cunha. Colaboração de James Zortéa como assistente de montagem.

Vídeo Brevários(2018): criado por Teresa Poester, com música de Januíbe Tejera. Colaboração de James Zortéa como assistente de montagem.

Vídeo da performance Até que meus dedos sangrem(2019): realizado por Vado Vergara com colaboração de James Zortéa.

Filme exibido na televisão no saguão do 2º andar, em frente à Sala Fahrion: 357km em linha(2013), de Niura Borges

Desenhos
Instalação Grito mudo: composta de oito desenhos a lápis de cor  de 150 x 150 cm cada; Eragny sur Epte , 2019
Tríptico Rouge Brésil:composto por 3 desenhos em técnica mista de 150 x 150 cm cada
Montagem 1 segundo- 24 frames: composta de 24 impressões de frames dos videos Outubro e Brevários, 2019

Performance Até que meus dedos sangrem:de aproximadamente 20 metros quadrados, com 600 canetas BIC em instrumentos de PVC sobre linóleo branco fosco com a participação de 23 artistas

Serviço
Sobre: Exposição Até que meus dedos sangrem, de Teresa Poester– projeto Percurso do Artista, do Departamento de Difusão Cultural da UFRGS
Abertura: 30 de setembro às 18h30
Período de visitação: 1º de outubro a maio de 2020
Horário de visitação: terças e quintas-feiras das 10h às 17h; quartas e sextas-feiras das 12h às 17h

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