“O nosso setor é o primeiro a ser afetado neste tipo de crise, ligada a uma fatalidade. O turismo, que carrega a hospedagem e a alimentação, está nesta linha de frente, com os aeroportos sendo fechados, além dos nossos hotéis já com lotação ínfima e os nossos restaurantes extremamente afetados. Da mesma forma, ele é o primeiro a sair da crise, o primeiro a empregar e a movimentar a economia”, lembrou o presidente do Sindha – Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região, Henry Chmelnitsky, em reunião extraordinária, nesta terça-feira (17), entre entidades de classe, Prefeitura, poder legislativo, universidades e secretarias estaduais com o governador Eduardo Leite, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini.

Chmelnitsky reiterou o apoio às medidas do executivo e do Estado no enfrentamento à pandemia, mas lembrou do impacto direto à gastronomia e à hotelaria. “É hora de pensarmos no bem coletivo, de agirmos em grupo. Estamos sendo afetados, mas entendemos que tanto município, quanto Estado, tratarão da pauta econômica da melhor maneira. Somos parceiros de ambos em qualquer medida que deva ser tomada e estamos trabalhando, desde o princípio, com as ações de prevenção e orientação aos estabelecimentos. No entanto, destacamos que o nosso custo fixo é elevadíssimo para manter as portas abertas atendendo a 30% ou 35% da capacidade”, lembrou.

A agenda reuniu mais de 20 representantes de instituições e entidades, iniciando pela apresentação de um estudo do governo estadual diante dos cenários do Coronavírus no exterior, possíveis calendários para o RS e análise de projeções futuras, além dos efeitos da política de distanciamento social como forma de prevenção ao vírus

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