Pequeno Inventário de Plateias inaugura exposição que resgata a história dos cinemas de Pelotas

No dia 8 de agosto (sexta-feira), o Pequeno Inventário de Plateias apresenta o resultado de sua pesquisa de mapeamento das salas de cinema de Pelotas e resgate de suas histórias a partir de depoimentos de quem viveu um período que colocou a cidade numa posição privilegiada da cultura brasileira. A mostra abre às 18h, no Espaço de Arte Daniel Bellora, e pode ser visitada até 9 de setembro.

Com curadoria de Tainah Dadda, a mostra, que leva o nome do projeto, traz obras de dez artistas selecionados para produzir obras em diálogo com as entrevistas. Aline Golart, Amanda Assma, Bianca De-Zotti, Bruno Zeferino, Camila Cuqui, Fernanda Machado, Fernanda Moreira, Karine Cavalheiro, Lucas Lindo e Rafaela Barbosa produziram pinturas, gravuras, instalações, fotografias e publicações que retratam a memória coletiva e afetiva das 30 salas de exibição, entre cinemas “de calçada”, e cineteatros, que mobilizaram a sociedade e o espaço urbano a partir de 1910. A exposição contará, ainda, com a participação do compositor e artista multidisciplinar Luciano Mello, que desafiou a tecnologia com uma fotografia analógica, e uma performance de Assma. 

Capitólio de Aline Golart – Foto: Aline Golart

O conjunto de trabalhos apresentados imaginam plateias, deslocam tempos, propõem outros modos de estar diante da imagem. Mas, sobretudo, ampliam formas de olhar para o passado, num inventário que é coletivo, fragmentado e em aberto“, diz a curadora.

No mesmo dia será lançado no site do projeto o mapeamento dos antigos cinemas de Pelotas, com informações e imagens das salas, uma galeria virtual com as obras dos artistas e com depoimentos enviados pela população. 

SERVIÇO
Exposição Pequeno Inventário de Plateias
Curadoria:
Tainah Dadda
Onde: Espaço de Arte Daniel Bellora (Rua Três de Maio, 1005 – Centro, Pelotas)
Abertura: 08 de agosto | Sexta-feira | 18h
Visitação: até 08 de setembro | Segunda a sexta, das 08h30 às 18h
ENTRADA GRATUITA

Fonte: Roberta Amaral – Jornalista
Detalhe da obra Oficina do Diabo, de Luciano Mello – Foto: Luciano Mello

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