Jornal da Capital

Para seguir levando a música até espaços em que ela normalmente não está presente, o Conservatório Pablo Komlós – Escola de Música da Ospa lança a quarta temporada do projeto de inserção social Escola da Ospa na Comunidade. No dia 10 de maio, quinta-feira, a partir das 15h30, alunos de trompete, trompa, trombone, tuba e eufônio realizam apresentação especial de lançamento da nova edição da iniciativa, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na ocasião, recitais ocorrerão em sequência em vários espaços do complexo hospitalar, de forma a brindar com arte os mais diversos pacientes, seus familiares e os funcionários do local. A atividade é promovida em parceria com o Hospital.

Lançada em 2015, a iniciativa já promoveu em torno de 60 recitais de grupos de alunos não só em hospitais, mas também em escolas, lares de idosos, centros de assistência social e bibliotecas da Capital gaúcha e região metropolitana. A proposta permite que estudantes compartilhem o trabalho desenvolvido na Escola com públicos que nem sempre têm acesso às salas de concerto, e também que eles pratiquem a performance.

“Estamos muito felizes com a inauguração de mais essa edição do ‘Escola da Ospa na Comunidade’. Neste ano, ampliaremos o número de apresentações na região metropolitana, em cidades como São Leopoldo, Novo Hamburgo, Gravataí e Guaíba”, comenta o diretor da Escola da Ospa e idealizador do projeto, Diego Grendene de Souza. O secretário de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer Victor Hugo também comemora o sucesso da realização: “Este projeto nasceu de uma proposta dos próprios músicos da Ospa, e o papel da Sedactel foi o de dar suporte político e institucional para que ele se transformasse nessa bonita realidade. Como secretário, fico imensamente feliz em ver a continuidade da ideia e a grande aceitação na sociedade”.

O maestro e diretor artístico da Ospa Evandro Matté, que foi aluno da Escola de Música da orquestra, comenta o significado da iniciativa para a Fundação Ospa: “Com estas apresentações, os alunos não só enxergam o poderoso efeito da música na sociedade, mas também se aperfeiçoam como instrumentistas e dão visibilidade ao trabalho de ponta que o conservatório desenvolve”.