Finalistas receberam homenagens no Prêmio
Donna Mulheres Que Inspiram
Crédito:Claudio Veríssimo/Estúdio 2112

Valorizar histórias de mulheres que, de alguma forma, contribuem para uma vida melhor. Esse é o propósito do Prêmio Donna Mulheres que Inspiram, uma iniciativa da Revista Donna que, há quatro anos, reconhece diferentes mulheres que se tornaram referência em suas áreas de atuação. Entre as oito finalistas deste ano, três foram vencedoras e receberam homenagens por estarem ligadas a temas como a representatividade negra no cinema nacional, adoção e inclusão social. São elas: Camila de Moraes, Denise Cezar e Lau Patrón. O evento ocorreu na noite dessa terça-feira (26), no Instituto Ling. 

As finalistas foram escolhidas a partir de sugestões de profissionais de diferentes áreas, como cultura, moda, economia, ciência e ação social. Colunistas e jornalistas do Grupo RBS também foram convidados a participar das consultas. Nesta edição, pela primeira vez, também foram aceitas indicações do público.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de mais de 80 pessoas, as indicadas receberam homenagens com vídeos e entrevistas que valorizaram a história de cada uma. Ao final, as três vencedoras fizeram discursos ao receberem troféus assinados pela artista visual Ana Simone. 

Confira o perfil de cada uma das ganhadoras: 

Camila de Moraes – Formada em Produção Audiovisual, Camila entrou para a história do cinema nacional no ano de 2018: ela se tornou a segunda diretora negra a ter um filme exibido em circuito comercial, com o longa “O Caso do Homem Errado”. O filme ainda ganhou reconhecimento no país inteiro após estar entre os pré-selecionados pelo Ministério da Cultura para concorrer ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar 2019.  

Denise Cezar – Desde o ano de 2018, quando assumiu como corregedora-geral da Justiça do TJ-RS, Denise realiza um forte trabalho em relação à conscientização sobre adoção tardia. A desembargadora promoveu o “dia do encontro” para crianças e adolescentes conhecerem possíveis adotantes, fundou comitês de discussão sobre o tema e ainda deu continuidade ao projeto de um aplicativo de adoção, no qual os pretendentes podem conhecer seus futuros filhos.

Lau Patrón – Após uma gravidez aos 22 anos, Lau Patrón enfrentou outra reviravolta: com apenas um ano e oito meses, o filho João Vicente recebeu o diagnóstico de uma doença rara, a SHUa (Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica), que afeta o sistema imunológico. O momento difícil e a falta de recursos fizeram com que a publicitária lançasse o projeto Avante Leãozinho na internet, há quatro anos, com o objetivo de arrecadar fundos para o tratamento do menino. Lau se tornou referência no Brasil ao lançar o livro “71 Leões”, que conta como foram os 71 dias em que João ficou internado no hospital. Ela virou referência ao falar de inclusão e maternidade atípica e, hoje, ministra palestras em todo o Brasil.

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