No último domingo, 1º de dezembro, o Sarau do Rio celebrou seu retorno com uma edição histórica, marcando o encerramento do ano de um projeto que se tornou símbolo de resiliência e união em São Leopoldo. Após as enchentes de maio, que inundaram o Museu do Rio, prédio histórico de 1863, e deixaram marcas de até dois metros de altura, a comunidade se uniu para transformar incertezas em coragem e reconstrução.

Com entrada franca e uma programação diversificada para toda a família, o evento não apenas lotou o Pátio do Museu do Rio, levando mais de quatro mil pessoas, mas também trouxe um clima de celebração e superação. Oficinas criativas, artesanato, gastronomia e apresentações artísticas engajadas fizeram do Sarau um marco cultural e social para a cidade. Para Klau Bretanho, presidente da ALEC – Associação Leopoldense de Esporte e Cultura, organizadora do evento, o impacto foi além das expectativas. “O Sarau deste domingo já nos mostra resultados de ter sido a maior edição de todas, e isso vai além do número de público que lotou o Pátio do Museu do Rio. Oficinas criativas com propósito, artesãs e profissionais da gastronomia retomando suas atividades pós-enchente e mostrando seu trabalho aqui conosco, artistas no palco se apresentando de forma engajada no clima de resiliência, trazendo alegria ao público com sua arte”, afirma!

O Sarau do Rio teve uma programação diversificada e emocionante, com atrações para todos os gostos. No palco principal, a festa começou com o som contagiante da DJ Jade Primavera, seguida pelas performances de Fofa Nobre & Grupo, Mesclã, Pagode do Madre, Stoneanos, Rafael Malenotti e os Velhos Irish – Rafael, aliás, que aceitou o convite 24 horas antes do evento para substituir King Jim, que não pode se apresentar por problemas pessoais -, e a energia única da banda Ultramen. No Terreno Cultural, o Grupo Aqui Jazz apresentou um espetáculo instrumental, enquanto intervenções cênicas trouxeram ainda mais encanto com a Ambizela, a fada das bolhas e a cativante interpretação literária de Milene Barazzetti. Para os amantes de arte e conhecimento, dentro do Museu do Rio puderam conferir a exposição Expedições Antárticas.

A edição emblemática deste domingo reafirmou o poder da cultura como instrumento de reconstrução e integração, devolvendo ao Museu do Rio seu papel de cartão-postal e espaço de convivência junto ao Rio dos Sinos. Para 2025, o projeto está em captação de recursos para complementar as próximas edições. O Sarau do Rio encerra, mas deixa um legado duradouro de arte, esperança e transformação para São Leopoldo. “Que o Sarau do Rio seja sempre cenário de felicidade, trabalho, cuidado com o meio ambiente e com as pessoas, e cultura para todos. Vida longa ao Sarau!“, conclui Klau!

O evento é uma promoção da Associação Leopoldense de Esporte e Cultura (ALEC), através das leis federal e estadual de incentivo à cultura, conta com o patrocínio master da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul – Sulgás, patrocínio da Unimed Vale do Sinos e Ferramentas Gedore do Brasil, copatrocínio da Unique Rubber e Superlegal Brinquedos, apoio das Secretarias de Meio Ambiente e de Cultura de São Leopoldo, da Prefeitura de São Leopoldo, financiamento do Pró-Cultura LIC/RS e realização da ALEC, Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução.

Fonte: C² Comunica
Crédito: @urgecriativa Giovani Paim