O Sindha – Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região, entidade que defende os interesses dos empresários da gastronomia e da hotelaria, tem trabalhado incessantemente desde o início da pandemia para encontrar soluções responsáveis para a retomada das operações do setor, especialmente no caso dos restauranteiros.

Seguindo a posição proativa, o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, avaliou as mudanças do novo Decreto Municipal, que passam a valer a partir da publicação, com restrições em atividades econômicas em Porto Alegre para conter a disseminação de Coronavírus.

“O setor da gastronomia avalia as decisões do Executivo Municipal neste momento como uma forma possível de conviver entre a economia e a saúde. Claro que não gostaríamos de nenhum passo atrás nas liberações, mas dentro do que estava proposto na coletiva de imprensa de sexta-feira, e em comparação ao que temos agora, é um quadro bem melhor. É um decreto que indica um cenário menos traumático, mas não quer dizer que seja o ideal. Avaliando as decisões do prefeito, o setor se sente, neste momento, satisfeito com estas definições. É preciso olhar para o quadro da saúde com responsabilidade”, afirmou Chmelnitsky.

Para a sobrevivência da gastronomia na cidade, levando também em conta os cuidados com a saúde e colaboração para diminuir a curva de contaminação, a entidade propõe medidas “realistas, focadas, aplicáveis e supervisionadas”. “Temos uma preocupação muito séria com os impactos deste efeito de ‘abre e fecha’ das operações que pode vir a ocorrer. A empregabilidade nas empresas é diretamente afetada. No entanto, é claro que queremos operar com responsabilidade”, completa o presidente.

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