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A cidade de Porto Alegre ganhou uma nova opção gastronômica para pedidos pela internet. O Último Pedido App chega para solucionar uma das principais dores dos administradores de negócios gastronômicos: o destino dado ao excesso. Lançado em modelo beta no dia 25 de agosto, a plataforma teve investimento de R$ 75 mil e já reúne mais de 20 estabelecimentos da capital gaúcha. O objetivo do aplicativo é viabilizar a venda das sobras de lojas e restaurantes com 50% de desconto e assim proporcionar o máximo aproveitamento dos insumos e combater o desperdício.

Segundo Lúcia Brossard Iolovitch, um dos nomes à frente da startup, o Último Pedido nasce com o DNA da sustentabilidade e na esteira do debate de proposições que minimizem o desperdício. Afinal, segundo uma pesquisa de 2018 do World Resourses Institute (WRI) Brasil, o País desperdiça anualmente cerca de 41 mil toneladas de alimentos. “Além de atuar como ferramenta importante neste cenário, somos também uma solução para um dos principais problemas dos restaurantes, que é o desperdício. Afinal, potencializamos o aproveitamento de tudo que é produzido em suas cozinhas”, salienta.

Lúcia Brossard Iolovitch Por Diego Lárré

O modelo de funcionamento da plataforma é diferente do que os outros aplicativos do gênero. O cliente terá à disposição uma espécie de “caixinha de surpresa” do seu estabelecimento favorito. A casa oferecerá a cada início de turno as opções que poderão ser encontradas para o take away no horário indicado para retirada dos pedidos — em torno de uma hora antes do encerramento das atividades. Por isso, o nome: Último Pedido. “Não compreendemos os outros aplicativos como concorrentes, já que temos um conceito bastante diferente. Somos um complemento às opções tanto dos restaurantes quanto do público”, comenta Lúcia.

O pagamento também é feito por meio da plataforma através do cartão de crédito. Uma das principais características do modelo de negócio é a garantia de 50% de desconto no pedido. “Apesar da cifra parecer generosa e até desafiadora para os empresários, é um negócio interessante para os restaurantes, confeitarias e afins, que vão ganhar com algo que iria ser descartado.”, analisa a empreendedora.

“Temos convicção no modelo de negócio e, principalmente, no conceito e na essência da ideia. Nossa meta é chegar a 20 mil usuários até o fim de 2021 e alcançar todo o território do Rio Grande do Sul”, conclui Lúcia.

 

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