Jornal da Capital

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O texto do post abaixo foi combinado entre Pintaúde e sua esposa Sônia, há alguns anos, quando começaram as complicações cardíacas do nosso “maluco beleza”.

Partiu para convencer São Pedro a fazer alguns anúncios. Viveu tudo o que queria viver, intensamente, alegremente, da maneira mais criativa, inventiva e briguenta que conseguiu.

Desintortador de pregos, seu primeiro emprego com o pai, passou a entortar e torcer cabeças jovens. Amava o comércio, a propaganda, futebol, mulheres, pastel de bar e Olina, além de música, desde bandinha alemã até The Beatles, sem esquecer a Bossa Nova. Um colecionador de histórias e poemas, perdeu todas as chaves, todos os guardas-chuvas e alguns caminhos.

Um anarquista progressista, mente inquieta e detalhista. Um diretor de criação.

Sua leitura preferida Tex Willer, querendo ser o que jamais seria, odiava violência. Deixa três filhos, sempre orgulhoso de sua prole, e três netos. Irmão e irmãs, muitos amigos, muitos admiradores e uns dois ou três inimigos. Deixa a mim, depois de 23 anos, para se encontrar com a mulher que mais admirou na vida, sua mãe, Iracema Pintaúde.

Alegria, alegria, aí vai o Pintaúde voar bem alto, definitivamente sem os pés no chão.

“Vá em paz faça belos anúncios por aí e belos discursos também. Vamos sentir a tua falta, vindo aqui, sentando e contando muitas histórias por horas.”

O velório será no Cemitério São Miguel e Almas, capela B, das 11h às 15h. Enterro no Cemitério da Alvorada, na Estrada da Alvorada, no município de Tapes.

 

 

 

 

 

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