O termo de comodato do piano que ficará na Sala da Música do Multipalco Eva Sopher foi assinado por Antonio Hohlfeldt, presidente da Fundação Teatro São Pedro, e por Antonella Grazziotin Aramayo, filha da soprano Marta Grazziotin, falecida em março desse ano. A artista sempre expôs aos familiares o desejo de que o piano seguisse em uso após sua partida. Para atender essa vontade, procuraram a administração do Theatro São Pedro para dar um destino de uso ao instrumento. Em outubro, um recital em homenagem a Marta Grazziotin será transmitido em uma live no canal do Theatro São Pedro no Youtube (www.youtube.com/theatrosaopedrors) direto da Sala da Música do Multipalco.

A Sala da Música do Multipalco Eva Sopher é destinada a apresentações camerísticas, simpósios e conferências e possui quatro salas menores para ensaios, dois camarins, musicoteca e sala para guarda de instrumentos. O espaço está pronto e em uso desde 2014 e com a vinda do piano da marca Yamaha será de extrema importância para as produções. A ideia é que, no futuro, cada espaço do Multipalco tenha o seu próprio piano, conforme doações como esta.

Marta Regina Grazziotin era cantora lírica, natural de Caxias do Sul, diplomada no curso superior de piano pelo Instituto de Artes da Universidade de Passo Fundo (UPF), tendo como professora Adelaide Morsch, e licenciada em Educação Musical pela UPF. Participou de cursos e máster class com renomadas cantoras, como Rita Contino e Graziela Zographos (Uruguai), Neyde Thomas (Curitiba), Floriana Cavalli (Milão), Sandro Cristopher (Rio de Janeiro) e Raquel Pierotti (Barcelona). Atuou em concertos, óperas e oratórios com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra de Câmara de Porto Alegre, Orquestra Sesi-Fundarte, Camerata Classe A (Porto Alegre), Trio Montevideo, Quinteto Sinopus, Quinteto Promenade (Montevideo). Alguns de seus trabalhos foram as óperas La Bohème (Mimi), Cosi Fan Tutti (Fiordiligi), Il Matrimonio Segreto (Carolina), Um Romance Gaúcho (Tasso Bangel) e participou da montagem da ópera Tudo por Roma, como Papa Léo, com direção de Dilmar Messias e texto de Luis Fernando Verissimo.

 

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