O setor da gastronomia recebeu com tom crítico e preocupação as novas medidas do governo do Estado com restrições “especiais” aos restaurantes e similares, que só podem operar até as 18h durante a semana, além da restrição total aos fins de semana. O Sindha – Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região reforça sobre a situação econômica insustentável na qual as empresas se encontram.

“É muito difícil entender a falta de sensibilidade com a nossa categoria. Nas últimas reuniões, reconhecemos a postura sensível apresentada quanto ao caos econômico que todas as empresas da gastronomia se encontram, mas agora isso não se reflete na decisão anunciada. É um dos setores mais afetados, isso é indiscutível. E, agora, quando tínhamos alguma esperança de retomar, passa a ser desesperador. 65% dos nossos restaurantes têm suas atividades à noite, e, além de tudo, nos tiraram o final de semana. Não há mais condições de suportar essa quebradeira. Ninguém irá antecipar o jantar no salão dos estabelecimentos, não estamos nos Estados Unidos. Se preparem para o início de demissões imediatas e fechamentos permanentes. É muito preocupante o caminho que estamos tomando”, critica o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky.

O presidente da entidade também destaca a desigualdade nos critérios, uma vez que os mercados, por exemplo, poderão atender presencialmente até as 22 horas. “Somos um setor que cumpre rigorosamente as regras, mas que não recebe essa mesma condição de trabalhar até as 22h. Se queremos tirar as pessoas da rua das 20h às 5h, que ao menos exista isonomia para os restaurantes que observam 100% dos seus protocolos. Estamos neste momento pedindo a sensibilidade e revisão do governador sobre esse ponto”, destaca

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